Fique por dentro

É uma realidade que a tecnologia está cada vez mais presente na vida de todos nós. Estamos absolutamente conectados, o tempo inteiro – e, na ciência, não é diferente.

Esse é um assunto que sempre me fascinou, e, para minha sorte, a tecnologia também se faz muito atuante na área da dermatologia, inclusive aqui no consultório. A gente vê isso claramente nos lasers, cada vez mais modernos, e nos aparelhos que, mais sofisticados ano após ano, conseguem entregar bons resultados com segurança bem elevada.

Recentemente uma paciente me fez a seguinte pergunta: “o que é prejuvenation?”. Esse questionamento foi seguido de: “isso é igual positive aging?”.

Resolvi gravar o vídeo que abre esse post e explica melhor esses dois conceitos, uma nova tendência na dermatologia.

Prejuvenation, por exemplo, é a junção de duas palavras muito comuns nos consultórios: prevenção e rejuvenescimento. Ela surgiu nos Estados Unidos, a partir da constatação do fato de que jovens adultos começaram a fazer procedimentos estéticos minimamente invasivos com o intuito de prevenir o envelhecimento e, ao mesmo tempo, rejuvenescer a pele.

Quem nunca foi adolescente e sofreu – muito – com a espinha que apareceu justamente no dia em que não podia aparecer, que atire a primeira pedra nos jovens de hoje que se descabelam nessa condição.

Todos nós já passamos pelas mudanças da fase jovem e sabemos que a formação de acne é uma pedra no sapato de quem quer ter o rosto lisinho. Só que, para a sorte da nova geração, os tratamentos são bem mais acessíveis e altamente tecnológicos.

Fala-se muito, hoje em dia, sobre o potencial danoso das luzes visíveis, em especial a luz azul, mas vejo que os pacientes acabam negligenciando um pouco essa informação. Resolvi fazer esse conteúdo para clarear o assunto e dizer porque esse tipo de radiação é tão comumente associado, com razão, a fatores danosos.

A gente sabe que existem alguns tipos de radiação, como a proveniente do sol, que tem a radiação ultravioleta A e B, sendo a A responsável pelo envelhecimento e aparecimento de manchas na pele. O raio ultravioleta B pode causar tanto o câncer de pele quanto ajudar na síntese de vitamina D.

É fato consumado que os sinais do tempo chegam para todo mundo. Algumas pessoas apresentam envelhecimento precoce da pele, principalmente se não tomam os devidos cuidados com ela ao longo da vida – como exposição ao sol em excesso, sem proteção.

Por outro lado, outras envelhecem no tempo “certo”, mas gostariam de ficar com o rosto naturalmente rejuvenescido.

Muita gente tem tantas restrições quanto ao envelhecimento da pele que procuram procedimentos extremos para resolver problemas que, a princípio, não são tão intensos. Esse é o caso, por exemplo, do peeling de fenol, um tratamento que não é indicado para a maioria das pessoas, e sim para um público muito específico.

O peeling de fenol é, como o nome diz, um peeling, mas bem profundo. Ele se utiliza das moléculas de fenol para impactar a pele de maneira radical, potencializando a descamação que ameniza rugas, manchas, flacidez e cicatrizes de acne.

Frequentemente recebo no consultório pacientes em dúvida sobre as diferenças entre MD Codes e preenchimento comum. Há uma grande confusão sobre esse assunto, principalmente pelas informações soltas na internet, que podem ser insuficientes para que a pessoa chegue à conclusão de qual tipo de procedimento estético quer realizar.

O MD Codes é uma técnica criada por um cirurgião plástico brasileiro com atuação em São Paulo. Nessa metodologia, ele mapeou pontos da face onde seria estratégica a aplicação de ácido hialurônico para que fosse possível reestruturá-la e sustentá-la de maneira mais natural.