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    O cuidado com a pele vai muito além da questão estética: tem a ver com bem-estar, proteção e saúde. Assim como os demais órgãos do corpo humano, a pele passa por mudanças. A maioria dos novos sinais é normal e decorre da passagem do tempo e envelhecimento das células, mas é preciso estar em constante estado de atenção. Algumas pintas, manchas e verrugas podem estar tentando nos dizer que alguma coisa não anda bem.

    Qualquer sinal que apareça sem causa aparente, mesmo que seja pequeno, deve passar por uma investigação médica. Afinal, existe a possibilidade do surgimento de um câncer a partir de uma pintinha para a qual, no início, não damos muita importância.

    Existem alguns fatores de risco que propiciam o desenvolvimento do câncer de pele que devem ser observados. 

    Entre eles estão:

    • Histórico familiar de câncer de pele;
    • Ter pele e olhos claros;
    • Indivíduos com cabelos ruivos ou loiros;
    • Pessoas que trabalham expostas ao sol sem proteção adequada;
    • Exposição prolongada e repetida ao sol na infância e adolescência;
    • Ser um paciente imunossuprimido.

    Muitos casos de câncer de pele estão ligados à exposição exagerada ao sol, já que os raios ultravioleta são nocivos. Os raios UVA e UVB atingem as camadas mais profundas da pele e provocam alteração celular e envelhecimento precoce 

    Especificamente sobre o câncer de pele, que é a principal preocupação da dermatologia atual, existem diferentes tipos da doença. Cada um tem sua complexidade e tratamento – e é por isso que não devemos “pesquisar” no Google, mas procurar um dermatologista de confiança.

    Abaixo elenco os principais tipos de câncer de pele e como os tratamentos são conduzidos em cada caso.

    Carcinoma Basocelular

    É o tipo de câncer mais comum e, felizmente – se é que podemos colocar assim -, o menos agressivo. O tumor é constituído de células basais, que são comuns na pele. Elas se multiplicam desordenadamente dando origem ao tumor.

    Normalmente aparece como um nódulo branco ou mancha marrom em áreas que ficam mais expostas, como rosto e pescoço. 

    Embora tenha baixa letalidade, o carcinoma basocelular pode causar problemas estéticos graves, já que atinge áreas da face e pode afetar tecidos mais profundos ou, até mesmo, o osso.

    Os principais sintomas desse tipo de câncer de pele são:

    • Feridas que sangram com facilidade e parecem não cicatrizar;
    • Formação de crostas com potencial vazamento de líquidos;
    • Aparência perolada, como se fosse uma cera, que pode assumir tons de branco, rosa claro, castanho ou marrom.

    O tratamento mais indicado para o carcinoma basocelular é a cirurgia para a retirada total do nódulo. Em caso de tumores superficiais multicênctricos ou impossibilidade de o paciente se submeter ao processo cirúrgico, outras terapias podem ser indicadas. Dentre elas estão as pomadas imunomoduladoras e terapia fotodinâmica.

    Carcinoma Espinocelular ou de Células Escamosas

    Esse tipo de câncer de pele é um pouco mais agressivo, pois as células crescem mais rápido. Seu surgimento está muito relacionado à radiação ultravioleta e a outros fatores de risco, como feridas crônicas, tabagismo, HPV e bronzeamento artificial.

    O carcinoma espinocelular pode se desenvolver nos lábios, língua, esôfago, pulmão, ânus, boca, além de outras áreas expostas ao sol.

    Entre os  sintomas da doença destacam-se:

    • Verrugas que não param de crescer;
    • Manchas avermelhadas com bordas irregulares e escamosas, com crescimento rápido e que sangram com facilidade;
    • Machucados e feridas que custam muito para cicatrizar;
    • Lesões elevadas e com textura áspera;
    • Mudança na cor e no aspecto das pintas.

    O tratamento recomendado é a remoção da área afetada pela lesão e a aplicação de procedimentos complementares, como radioterapia e crioterapia.

    Melanoma

    Melanoma é uma lesão maligna grave que pode surgir na pele, nas membranas mucosas e nos olhos. Ela ocorre quando as células produtoras dos pigmentos que dão cor à pele (Melanócitos) tornam-se cancerígenas.

    A doença traz grande risco de metástase e, portanto, registra alta taxa de letalidade em estágios mais avançados. Os principais sinais de alerta ao avaliar uma lesão de pele são:

    • Assimetria da mancha;
    • Bordas irregulares;
    • Cor desigual; tons de preto e marrom são bem comuns. Áreas brancas, cinza, vermelha ou azul também podem estar presentes;
    • A pinta evolui muito rápido, mudando de tamanho, forma, cor ou aparência;
    • Apresenta coceira, inchaço, sensibilidade ou dor.

    O tratamento indicado para o melanoma vai depender do estágio da doença. De modo geral, inclui cirurgia, imunoterapia, quimioterapia e radioterapia.

    Não importa o tipo de câncer de pele, é melhor prevenir do que remediar

    Sim, o ditado do tempo dos nossos avós continua coberto de razão. O melhor tratamento para qualquer tipo de câncer de pele é a prevenção – e o que devemos fazer nesse sentido é tão simples que até nos esquecemos disso no dia a dia.

    Mas, faça um esforço: o lembrete do uso diário do filtro solar pode salvar a sua vida!

    Algumas outras atitudes complementares potencializam a prevenção ao câncer de pele:

    • Evitar exposição prolongada ao sol, entre 10 e 16 horas;
    • Usar proteção adequada, como sombrinhas, barracas, bonés, chapéus de abas largas, óculos escuros com proteção UV;
    • Aplicar filtro solar com fator proteção 30, no mínimo, reaplicando sempre que necessário, especialmente em dias muito ensolarado;
    • Buscar ajuda médica ao primeiro sinal de algo estranho na pele.

    Como muitas doenças, o câncer de pele tem grandes chances de cura quando descoberto e tratado ainda no estágio inicial. Por isso, não deixe de procurar um dermatologista.

    Nós da Clínica Lucas Miranda estamos à disposição para diagnóstico, orientação e encaminhamento aos melhores profissionais para o tratamento de cada tipo de doença de pele, em específico.

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