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    definição de beleza

    De acordo com o dicionário Aurélio, beleza significa característica, particularidade, caráter ou atributo do que é belo. Mas o belo é mesmo o que? Muitas vezes queremos fazer parte de um certo “padrão de beleza” com o objetivo de nos destacar na sociedade, sem nos darmos conta de que, por definição, esse padrão não existe.

    Durante muitos anos, mulheres e homens ostentavam aparência perfeita, povoando a imaginação de todos nós por meio das revistas, filmes, novelas e comerciais de televisão: o corpo curvilíneo, o nariz afilado, a boca marcante, a barriga definida e cabelos volumosos e esvoaçantes.

    Mas o fato é que “beleza” é um conceito abstrato e, justamente por isso, não existe um padrão. Cada um é belo com aquilo que tem e do jeito que é, pois cada pessoa tem uma definição própria do que é ser e parecer belo. O que aconteceu foi que a sociedade, juntamente com a mídia, construiu a consciência coletiva de um modelo perfeito de beleza.

    Ou seja, definiram traços e características que indicam se a pessoa é bela ou não, mas sem te perguntar, antes, o que você acha.

    Corpo e rosto perfeitos não existem!

    Já parou para pensar que, quando a pessoa não se encaixa no dito “padrão de beleza”, ela acaba por depreciar a própria aparência? Ao aceitarmos definições de outras pessoas e meios, caímos na armadilha da inferioridade. Assim, achamos que não estamos bonitos o suficiente por não ter as pernas da modelo que estampou a capa da revista ou por não ter o mesmo contorno de rosto que o ator do filme de sucesso.

    Veja um exemplo: por conta da ditadura da beleza, instaurada durante anos e cruel principalmente às mulheres, muitas optaram pelo alisamento dos cabelos crespos, por acreditarem que fios lisos eram mais bonitos e aceitáveis, em uma sociedade que sempre ditou regras do que pode ou não pode. Mas, graças à mudança de mentalidade em função do olhar crítico diante da imposição de “padrões”, vemos muitas mulheres aceitando seus cachos e se sentindo felizes com eles.

    Em outras palavras, a beleza é o que você acha que é beleza, não o que a passarela ou o programa de entretenimento te dizem que é. O importante é respeitar o seu corpo e se sentir livre para fazer procedimentos que melhorem determinadas partes do corpo.

    O poder da estética na construção social

    O conceito de beleza sofreu inúmeras variações no decorrer da história, sendo considerado um padrão estético do corpo que foi normatizado desde sempre. Os famosos concursos de misses eram marcados pela simetria dos corpos, cujas medidas eram conferidas milimetricamente, podendo, inclusive, ser motivo de desclassificação da candidata.

    Muito tempo depois, os modelos estéticos foram ainda mais reforçados quando mulheres muito altas, magras, com barrigas chapadas e sem vestígios de celulites subiam nas passarelas e desfilavam os seus corpos, ditos perfeitos, representando alguma grife famosa.

    Esse conceito de beleza e, também, de poder (quanto mais magra, mais oportunidades), refletiu diretamente na vida das pessoas. Por conta dele, muitas meninas passaram a ter hábitos e práticas alimentares pouco saudáveis ou absolutamente destrutivas, tudo para chegar a uma aparência aceita e cultuada pela sociedade.

    A medicina estética passou a ser a solução para que mulheres se encaixassem nos padrões de beleza através de cirurgias para modificar o nariz, aumento dos seios, melhoria do contorno dos glúteos ou remoção dos sinais de envelhecimento, como rugas e pés de galinha.

    Tenho para mim que tudo que é capaz de acabar com a nossa saúde está muito longe de ser belo. Qual é a sua opinião?

    A boa notícia é que é possível, sim, contar com a medicina, a estética e a tecnologia para te ajudar a alcançar sua própria definição de beleza de forma saudável e respeitando aquilo que já é lindo em você, sem te colocar em “caixinhas” pré-fabricadas de seres humanos perfeitos.

    Como a medicina estética pode te ajudar?

    A beleza está na forma como você se vê, certo?

    A pessoa pode ter o nariz grande ou pequeno e ser bela, ter um queixo protuberante ou não e se achar muito bonita com aquilo que é e tem. É preciso desmistificar padrões que acabam colocando obstáculos no modo de viver de cada um: “não uso biquíni porque tenho celulite”, “só saio de casa depois de aplicar maquiagem que disfarça o nariz” e por aí vai.

    Dentro da medicina estética, os conceitos de beleza vêm ganhando outros sentidos. Eles trazem um discurso de mais naturalidade e saúde para o corpo. Ou seja, é preciso respeitar os seus contornos, melhorando aquela parte que pode, porventura, incomodar.

    Se a mulher acha seus lábios finos demais e quer aumentá-los, o médico especialista vai analisar e diagnosticar a melhor forma de harmonizá-los. Porém, se a paciente deseja ter uma boca como a da atriz Angelina Jolie, é dever do médico explicar que cada pessoa tem a sua genética e que os avanços da medicina estética vieram para melhorar e não para modificar a aparência.

    Isso quer dizer que ninguém é igual a ninguém. Todo mundo pode se sentir belo do jeito que é. Mas, caso algo esteja te incomodando, nós da Clínica Lucas Miranda estamos aqui para te ajudar.