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    Durante uma atividade física ou em dias mais quentes, é comum sofrer com a transpiração. Entretanto, o problema perde o controle quando o suor acontece de forma excessiva. Com os avanços da medicina, hoje podemos tratar esse problema.

    Processo natural do nosso corpo, o suor é produzido pelas glândulas sudoríparas, presentes na derme de quase todo nosso corpo. Apenas algumas regiões, como nos mamilos, lábios e órgão genitais não possui essa glândula.

    QUANDO O SUOR É EXCESSIVO
    Função natural do nosso corpo, a transpiração nos auxilia a manter a temperatura. Entretanto, isso se torna um problema quando sofremos com o suor excessivo, que acontece até mesmo em momentos de repouso.

    Também conhecida como hiperidrose, pacientes com essa alteração possuem glândulas sudoríparas que atuam de forma hiperfuncionante. Diferentes fatores podem desencadeá-la, como questões hereditárias, emocionais e até mesmo uma enfermidade.

    O suor excessivo pode acontecer na região das axilas, rosto, virilha, palmas, plantas, couro cabeludo e diversas outras regiões corporais. Desconfortável, essa disfunção afeta o bem-estar emocional e até a autoimagem.

    Isso porque o suor excessivo pode gerar situações desagradáveis. No trabalho ou com os amigos em uma festa, a situação pode ocasionar momentos de ansiedade e até mesmo afetar a forma como a pessoa se relaciona. Por isso, o problema atinge as esferas da vida social, afetiva e profissional.

    TRATAMENTO PARA HIPERIDROSE
    De acordo com o Hospital Israelita Albert Einstein, o suor excessivo atinge cerca de 1% a 5% da população. Como já citamos, o problema é ocasionado quando as glândulas sudoríparas trabalham de forma intensa na produção de suor.

    Hoje, existem alguns tratamentos disponíveis para melhorar aspectos da sudorese. O uso da toxina botulínica, medicamentos ou a aplicação de algumas substâncias são usadas no tratamento.

    O uso de medicações com soluções com 12% até 20% de sais de alumínio, por exemplo, é um tratamento comum para o suor excessivo. O metal atua na obstrução controlada e temporária do local. Entretanto, seu uso pode ocasionar irritação cutânea.

    Outro problema comum nesse tratamento é que, com o tempo ,a medicação pode perder a eficácia. Há também tratamentos com medicação via oral. O uso de anticolinérgicos, como o cloridrato de oxibutinina, é uma opção presente no mercado.

    Contudo, ainda não há estudos conclusivos acerca da sua eficácia e segurança a longo prazo no tratamento desta condição. Além disso, o uso da substância possui efeitos colaterais, como a tontura, olhos secos e até a perda do controle da bexiga urinária.

    Em casos mais graves, são indicados procedimentos cirúrgicos. A simpatectomia torácica endoscópica, também conhecida pela sigla STE, desliga o sinal que faz o corpo produzir o suor excessivo. Entretanto, o procedimento pode provocar a hiperidrose compensatória, ou seja, a pessoa passa a suar excessivamente em outra região do corpo.

    Diferente de alguns tratamentos, que podem ser indicados para áreas mais específicas, o uso da toxina botulínica pode acontecer em diversas partes do corpo. A toxina do tipo A pode ser injetada nas mãos, nos pés e nas axilas.

    Com efeito temporário, sua aplicação dura de 12 a 18 meses. A substância não possui efeito compensatório, dessa forma, não existe o risco de que outras regiões do corpo produzam mais suor para suprir a região bloqueada.

    Os resultados da aplicação da substância podem ser percebidos a partir do quinto a décimo dia.

    No vídeo abaixo, o dermatologista Lucas Miranda apresenta outras questões importantes relacionadas ao tratamento da hiperidrose com a toxina botulínica.

    http://https://www.youtube.com/watch?v=XUpZ82bCgDQ&feature=emb_imp_woyt

    É importante que, antes de realizar qualquer procedimento para hiperidrose, é fundamental consultar com um médico. Fale com nossa equipe e marque já sua avaliação na Clínica Lucas Miranda.