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    A acne é um processo inflamatório das glândulas sebáceas do rosto que atinge pessoas em todo mundo. Popularmente conhecida como espinhas e cravos, é bem mais comum na adolescência, período  de alterações hormonais, mas pode comumente afetar os adultos, em especial as mulheres.

    Além do incômodo das lesões, como, na adolescência, a aparência é um fator importante, o comprometimento estético determinado por alterações da pele pode atingir o lado psicológico. Isso significa tornar o adolescente inseguro, tímido, deprimido, infeliz, com rebaixamento da autoestima e com consequências sérias que podem persistir pelo resto da vida.

    Em outras palavras, o sofrimento que infringe as pessoas que têm acne é muito desproporcional à condição. É aí que entra o tema do nosso texto de hoje: acne positivity.

    O que é essa tal de acne positivity?

    Se você é um “heavy user” de redes sociais, provavelmente já se deparou com o termo acne positivity por aí. O movimento, que vem ganhando força principalmente no Instagram, tem sido um poderoso instrumento de auto aceitação ao ressignificar a relação de mulheres e homens com a pele acneica.

    Em linhas gerais, estamos falando de entender que a acne não é sua culpa e que ela não tem o poder de desvalorizar a estética. Existe uma construção social de padronização que nos avisa a todo momento que “a pele perfeita é bem lisinha e firme”, e ela precisa ser combatida. Afinal, pele lisinha e firme tem mais a ver com idade e cuidados de skin care do que com perfeição.

    O primeiro passo rumo à acne positivity é entender que “pele perfeita” não existe. E tá tudo bem.

    Como já vimos por aqui e no meu Instagram, existem diversos tipos de acne, com vários níveis de gravidade, e todas têm tratamento dermatológico adequado. Isso significa que você não só pode buscar ajuda médica para minimizar o desconforto causado pela acne como, na grande maioria dos casos, os remédios e procedimentos indicados são bastante eficazes e indolores.

    A acne positivity é um movimento importante de aceitação no prisma de que quem a tem não precisa sentir vergonha do seu rosto ou qualquer outra região do corpo que apresente a condição. Não há motivo para se esconder, retrair ou deixar de socializar por causa das acnes.

    Posso te contar dois segredinhos dermatológicos? É uma condição extremamente comum: 90% das pessoas tem ou um dia terão acne durante a vida. E… um dia, elas vão sumir. Contudo, o tempo não volta atrás para que você aproveite os momentos que perdeu.

    Dê uma chance a você de viver o melhor da vida – e, se tiver acne, vai com acne mesmo!

    Tratamento dermatológico para a acne

    Como disse, aceitar que a acne não é culpa sua e não deve moldar o seu destino é o primeiro passo para a acne positivity. O segundo é fazer o que estiver a seu alcance para que esse desconforto possa, aos poucos, se esvair.

    É bom lembrar que, mais do que abalar a autoestima, a acne pode gerar sérias consequências psicológicas em quem não consegue lidar com seus sintomas. E, como nosso sistema está todo interligado, o que acontece na mente pode ser refletido na pele.

    Assim, quanto mais baixa nossa autoestima está, mais chance temos de desenvolver novos problemas ou níveis de gravidade da acne. Isso sem contar que a baixa autoestima também pode levar à baixa imunidade e a um colapso psicológico que, mais uma vez, é absolutamente desproporcional ao cenário acneico.

    Mesmo porque estamos falando de algo que tem tratamento médico.

    Se você sofre com acne, é importante que saiba que não precisa sentir vergonha da própria pele. A acne é uma doença inflamatória mais comum do que se imagina e as terapias médicas indicadas podem dar fim à questão.

    Portanto, busque um dermatologista de confiança para que ele possa fazer o diagnóstico do que causou o quadro e, assim, propor o melhor tratamento. Caso deseje bater um papo comigo para a análise do seu processo de acne, agende sua consulta.

    E não se retraia por causa da acne. Mesmo. Nenhum sofrimento vale a pena por um padrão de pele inexistente.