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    Uma das principais dúvidas que um dermatologista responde ao longo de sua carreira está relacionada à estética: como combater a flacidez da pele?

    Antes de explicar as possibilidades de retardar os processos que tornam a pele inelástica, é preciso lembrar que a flacidez é uma ocorrência natural do organismo, embora não seja a mais aguardada. Após completarmos 30 anos de idade, perdemos 1% da nossa produção total de colágeno ao ano. Ou seja, a partir dessa idade, cada ano nos toma um pouquinho a elasticidade, principalmente do rosto, das mãos e do dorso, que são as regiões visíveis que mais se tornam incômodas para quem combate a flacidez da pele.

    O índice é alto e pode assustar, principalmente quando a gente para pra pensar que, em dez anos, teremos 10% a menos de produção de colágeno. Em outras palavras, isso significa que vamos estar 10% mais flácidos. Para quem vê o envelhecimento com ressalvas, o descontentamento é real.

    Por isso, é bom pesquisar sempre e fazer tudo o que for necessário para mudar essa tendência, principalmente para as pessoas que se preocupam com a ocorrência e não querem ficar flácidas – pelo menos não no que julgam ser “antes da hora”.

    Tratamentos contra flacidez

    A dermatologia está de olho nas reclamações e se lança sempre na busca de novas soluções para velhos problemas. Afinal, sentir a autoestima abaixar junto com a produção de colágeno não é uma consequência dos nossos tempos: mesmo no início do século passado e, possivelmente, em todos os séculos anteriores, as ruguinhas já incomodavam.

    A diferença é que, hoje, temos à disposição os aparatos tecnológicos e os estudos de medicamentos que nos ajudam a tratar a flacidez corpórea e/ou facial com maior precisão. Em Belo Horizonte, atendo pacientes com os tratamentos disponíveis para acabar com a flacidez que mais dão resultados e são menos invasivos.

    O primeiro é o Ultraformer III®, que considero a última grande novidade tecnológica em termos de aparelhagem em dermatologia. Trata-se ultrassom microfocado e macrofocado que cria pontos de coagulação na derme. O principal intuito dessa ação é estimular o corpo a cicatrizá-la – como sua reação normal para qualquer “invasão”. Durante essa cicatrização, há produção intensa de colágeno.

    A boa notícia é que, além de produzir colágeno, o Ultraformer III® também causa efeito lifting, tracionando a pele e resultando em uma expressão rejuvenescida.

    Embora a ideia de coagular a derme pareça estranha, não precisa ter medo: as aplicações de ultrassom são toleráveis e não requerem período de recuperação no pós-tratamento.

    Outra boa forma de combater a flacidez é com a Sutura Silhouette®, um fio de acido polilático que, como todo fio normal, tem o objetivo de causar tração. Vale lembrar sempre que o ácido polilático é um bioestimulador de colágeno muito forte. Na Sutura Silhouette®, ele causa uma inflamação subclínica na pele, o que estimula o corpo a produzir colágeno em resposta, assim como na lógica do Ultraformer III®.

    Outra novidade da dermatologia é o Skinbooster, que promete acabar com a flacidez em poucas sessões. Nessa técnica é utilizado ácido hialurônico, mas não aquele que usamos para preenchimento; o Skinbooster conta com um ácido microfragmentado. Para esse tratamento, a função não é dar volume, ou preencher, e sim hidratar a pele, visando a estimulação dos fibroblastos para a criação de colágeno.

    Gosto muito de utilizar essa técnica para suavizar rugas finas, como a do dorso das mãos e das regiões ao redor da boca e dos olhos.

    Por fim, temos os famosos bioestimuladores de colágeno, que são injetáveis. Hoje, no Brasil, trabalhamos com três marcas sêniores na fabricação de produtos que impulsionam a produção de colágeno através da inflamação subclínica feita com gel injetável. São elas:

    • A Ellansé®, que tem Policaprolactona como princípio ativo;
    • A Radiesse®, feita com Hidroxiapatita de cálcio;
    • A Sculptra®, produzida com Ácido Polilático.

    Gosto muito de trabalhar com essas três marcas, pois os resultados são muito precisos, e qualquer uma delas pode ser utilizada no rosto ou qualquer outra região corporal. Se o assunto é combater a flacidez da pele, as três dão conta do recado.

    Tomar colágeno funciona contra a flacidez?

    Recentemente escrevi uma coluna para a Revista Encontro sobre o tema, já que muita gente frequentemente me pergunta sobre isso. E o colágeno levanta muita dúvida, naturalmente. Confesso que até bem pouco tempo atrás eu mesmo não acreditava na suplementação de colágeno.

    Contudo, pesquisas mais recentes mostram que o colágeno hidrolisado, em cerca de 10g por dia, pode, sim, melhorar os quadros de flacidez da pele em alguns aspectos, como nos quesitos hidratação e elasticidade.

    Mas, então: tomar ou não tomar colágeno?

    Minha conduta, hoje, é indicar o colágeno via oral não para todos, mas apenas aos pacientes que estão em tratamento para estímulo de colágeno. Essas pessoas precisam de um aporte maior dessa proteína e, aí, a suplementação de colágeno acaba otimizando os resultados.

    Ou seja, indico a pacientes que estão em sessões de Ultraformer III® e Skinbooster, uma vez que associar esses tratamentos ao colágeno via gera um efeito potencializador de resultados.

    Portanto, tomar colágeno não é para todo mundo e não é qualquer fonte de colágeno que vai ser eficaz. Ou seja, não é tomando uma “gelatina com colágeno” por dia que você vai combater aquele 1% que perde da proteína todo ano.

    O melhor a se fazer, sempre, é conversar com o dermatologista e estudar qual protocolo de tratamento faz mais sentido a cada caso. Testar saídas alternativas, e por conta própria, pode não apenas não surtir nenhum efeito como, também, prejudicar a saúde geral.

    Se você tiver mais dúvidas sobre como tratar a flacidez da pele, ou como funcionam os procedimentos que citei aqui nesse texto, pode deixar a pergunta nos comentários. Se preferir, agende sua consulta aqui na Clínica para falarmos sobre o seu caso de forma mais precisa.