Conheça os cuidados importantes para sua pele com a exposição solar!
O câncer de pele é o tumor maligno mais frequente da humanidade. Cerca de 25% dos casos de câncer diagnosticados são os de pele, ou seja, um em cada 4 casos estão relacionados diretamente aos cuidados que você tem consigo. É relevante saber que somente em 2016, foram diagnosticados 180 mil casos de câncer de pele no Brasil.
O aumento da expectativa de vida nos traz a chance de sentir na pele, literalmente, as consequências da exposição solar, que no início é silenciosa e pouco perceptível, mas conforme o tempo passa gradualmente, pode causar lesões consideráveis e desagradáveis.
E nos últimos anos acompanhamos um aumento nestas lesões do câncer de pele, não somente nas estatísticas científicas, como também na prática diária da clínica em nossas consultas, como queixas diversas sobre alguns pequenos defeitos na pele.
Conhecer a sua pele é essencial para que não ocorra nenhum tipo de complicação ou problema, prestar atenção nas suas pintas, manchas e até pequenas feridas que possivelmente podem representar o início de um câncer de pele.
Existem diferentes subtipos de câncer de pele que apresentam características clínicas próprias e particularidades contra os diversos fatores de risco, e devemos ficar atentos a este ponto.
De um modo geral os indivíduos que estão mais propensos a desenvolver este tipo de tumor são pessoas de pele clara, com mais de 50 anos e com um histórico de doenças relacionadas à pele ou que se expõem ao sol de maneira excessiva e sem proteção solar, como, por exemplo, agricultores, pescadores, motoristas, atletas e ainda os praticantes do bronzeamento artificial.
Grande parte das lesões de câncer de pele se desenvolvem em regiões expostas ao sol, mas não exclusivamente nestas áreas e, por esse motivo, recomendam-se, além dos cuidados básicos com a pele, atitudes que minimizem a intensidade da exposição solar.
Exemplificando através de atitudes simples: ter noção de qual horário a radiação solar está mais forte, uso de roupas e chapéus que protegem a pele da radiação direta do sol e, nas áreas desprovidas de roupa, o uso do filtro solar.
Essas práticas e hábitos simples que diminuem a exposição solar são capazes de reduzir em até 50% a chance de desenvolver um câncer de pele ou alguma outra complicação semelhante em pessoas que estão suscetíveis a esse risco da exposição solar.
Além do risco de câncer de pele as radiações ultravioletas podem favorecer queimaduras, catarata, degeneração da retina, manchas, alterações de espessura e enrugamento da pele, que é o envelhecimento cutâneo. E as estratégias de proteção solar previnem efetivamente todo processo, seja de câncer ou envelhecimento de pele.
No Brasil a produção e comercialização dos filtros solares é regulamentada pela agência nacional de vigilância sanitária, a Anvisa, que aprovou o uso de 33 ativos para a composição de produtos baseados em estudos de segurança e eficácia.
É comprovado que nenhum desses ativos aprovados até o momento, demonstram algum tipo de risco de câncer para o ser humano ou até mesmo efeitos colaterais, como ganho de peso. A vitamina D, por exemplo, é um nutriente que é ativado na pele com funções essenciais do ser humano, como a formação e manutenção dos ossos, absorção de cálcio e o funcionamento adequado de uma série de órgãos.
Nos últimos anos observou-se que uma grande parcela da população mundial apresentou níveis baixos da vitamina D, o que teoricamente poderia favorecer a disfunção de diversos processos do organismo.
Porém, os países afetados são específicos, no caso os países mais distantes da linha do equador, como o norte da Europa, EUA e Rússia. A transformação da vitamina D em seus componentes mais ativos só ocorre após a irradiação com a radiação ultravioleta do tipo B.
Essa radiação também é bloqueada através de vidros de carros e casas, explicando a deficiência da vitamina D em locais mais urbanos.
Uma vez que os filtros solares bloqueiam de forma efetiva a radiação ultravioleta do tipo B, essa região protegida pelo filtro solar apresenta uma produção menor de vitamina D, entretanto o que notamos em áreas com menor incidência de ação solar, como o Uruguai, mesmo indivíduos que não usam proteção solar apresentam baixos níveis de vitamina D.
Recomenda-se que seja feito um reconhecimento dos níveis individuais de vitamina D e que uma reposição oral só seja realizada com um acompanhamento médico e prescrição objetiva e específica ao seu caso.
É importante também uma exposição das áreas cobertas, como pernas, costas, barriga e palmas, por pelo menos 5 minutos diários, de preferência no horário de pico, por volta das 10h da manhã e 3h da tarde, onde o índice de UVB é adequado para a produção de vitamina D, sem sobrecarregar áreas que já estavam expostas ou descobertas.
Por fim, gostaria de esclarecer a importância da radiação solar, sendo essencial manter um equilíbrio entre exposição gradual e controlada, evitando queimaduras, câncer de pele e minimizando o envelhecimento, a fim de se beneficiar do que o sol nos proporciona.
Fique alerta e atento às radiações solares, aproveite ao máximo para cuidar da sua pele e sua saúde.
Espero ter ajudado de alguma forma. Um abraço!
Dr. Lucas Miranda
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O câncer de pele é o tumor maligno mais frequente da humanidade. Cerca de 25% dos casos de câncer diagnosticados são os de pele, ou seja, um em cada 4 casos estão relacionados diretamente aos cuidados que você tem consigo. É relevante saber que somente em 2016, foram diagnosticados 180 mil casos de câncer de pele no Brasil.
O aumento da expectativa de vida nos traz a chance de sentir na pele, literalmente, as consequências da exposição solar, que no início é silenciosa e pouco perceptível, mas conforme o tempo passa gradualmente, pode causar lesões consideráveis e desagradáveis.
E nos últimos anos acompanhamos um aumento nestas lesões do câncer de pele, não somente nas estatísticas científicas, como também na prática diária da clínica em nossas consultas, como queixas diversas sobre alguns pequenos defeitos na pele.
Conhecer a sua pele é essencial para que não ocorra nenhum tipo de complicação ou problema, prestar atenção nas suas pintas, manchas e até pequenas feridas que possivelmente podem representar o início de um câncer de pele.
Existem diferentes subtipos de câncer de pele que apresentam características clínicas próprias e particularidades contra os diversos fatores de risco, e devemos ficar atentos a este ponto.
De um modo geral os indivíduos que estão mais propensos a desenvolver este tipo de tumor são pessoas de pele clara, com mais de 50 anos e com um histórico de doenças relacionadas à pele ou que se expõem ao sol de maneira excessiva e sem proteção solar, como, por exemplo, agricultores, pescadores, motoristas, atletas e ainda os praticantes do bronzeamento artificial.
Grande parte das lesões de câncer de pele se desenvolvem em regiões expostas ao sol, mas não exclusivamente nestas áreas e, por esse motivo, recomendam-se, além dos cuidados básicos com a pele, atitudes que minimizem a intensidade da exposição solar.
Exemplificando através de atitudes simples: ter noção de qual horário a radiação solar está mais forte, uso de roupas e chapéus que protegem a pele da radiação direta do sol e, nas áreas desprovidas de roupa, o uso do filtro solar.
Essas práticas e hábitos simples que diminuem a exposição solar são capazes de reduzir em até 50% a chance de desenvolver um câncer de pele ou alguma outra complicação semelhante em pessoas que estão suscetíveis a esse risco da exposição solar.
Além do risco de câncer de pele as radiações ultravioletas podem favorecer queimaduras, catarata, degeneração da retina, manchas, alterações de espessura e enrugamento da pele, que é o envelhecimento cutâneo. E as estratégias de proteção solar previnem efetivamente todo processo, seja de câncer ou envelhecimento de pele.
No Brasil a produção e comercialização dos filtros solares é regulamentada pela agência nacional de vigilância sanitária, a Anvisa, que aprovou o uso de 33 ativos para a composição de produtos baseados em estudos de segurança e eficácia.
É comprovado que nenhum desses ativos aprovados até o momento, demonstram algum tipo de risco de câncer para o ser humano ou até mesmo efeitos colaterais, como ganho de peso. A vitamina D, por exemplo, é um nutriente que é ativado na pele com funções essenciais do ser humano, como a formação e manutenção dos ossos, absorção de cálcio e o funcionamento adequado de uma série de órgãos.
Nos últimos anos observou-se que uma grande parcela da população mundial apresentou níveis baixos da vitamina D, o que teoricamente poderia favorecer a disfunção de diversos processos do organismo.
Porém, os países afetados são específicos, no caso os países mais distantes da linha do equador, como o norte da Europa, EUA e Rússia. A transformação da vitamina D em seus componentes mais ativos só ocorre após a irradiação com a radiação ultravioleta do tipo B.
Essa radiação também é bloqueada através de vidros de carros e casas, explicando a deficiência da vitamina D em locais mais urbanos.
Uma vez que os filtros solares bloqueiam de forma efetiva a radiação ultravioleta do tipo B, essa região protegida pelo filtro solar apresenta uma produção menor de vitamina D, entretanto o que notamos em áreas com menor incidência de ação solar, como o Uruguai, mesmo indivíduos que não usam proteção solar apresentam baixos níveis de vitamina D.
Recomenda-se que seja feito um reconhecimento dos níveis individuais de vitamina D e que uma reposição oral só seja realizada com um acompanhamento médico e prescrição objetiva e específica ao seu caso.
É importante também uma exposição das áreas cobertas, como pernas, costas, barriga e palmas, por pelo menos 5 minutos diários, de preferência no horário de pico, por volta das 10h da manhã e 3h da tarde, onde o índice de UVB é adequado para a produção de vitamina D, sem sobrecarregar áreas que já estavam expostas ou descobertas.
Por fim, gostaria de esclarecer a importância da radiação solar, sendo essencial manter um equilíbrio entre exposição gradual e controlada, evitando queimaduras, câncer de pele e minimizando o envelhecimento, a fim de se beneficiar do que o sol nos proporciona.
Fique alerta e atento às radiações solares, aproveite ao máximo para cuidar da sua pele e sua saúde.
Espero ter ajudado de alguma forma. Um abraço!
Dr. Lucas Miranda
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