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    Vamos falar sobre Calvície! Vejo que os cabelos (ou a falta deles) incomodam e afetam sobremaneira a autoestima de uma pessoa, muitas vezes limitando relacionamentos pessoais ou mesmo profissionais. Pois causam introspecção, timidez e outras problemas psicoemocionais.

    Gostaria de passar rapidamente sobre as quedas capilares em geral.

    Sempre explico a meus pacientes que “Queda Capilar” não é uma doença, é um sintoma. Eu faço a seguinte analogia: Uma pessoa que vai a um pronto-socorro e que apresenta “febre”, já tem um diagnóstico? Não! Ela apresenta um sintoma – a febre. A doença ainda precisa ser investigada. Seria uma infeção urinária? Seria uma pneumonia?

    O mesmo raciocínio serve para os cabelos. Uma pessoa que possui queda capilar, precisa ter sua causa exaustivamente pesquisada. Este é um ponto muito importante, pois a partir diagnóstico, podemos traçar uma estratégia terapêutica específica.

    Agora vamos lá… Uma das principais causas de queda capilar é a Alopécia androgenética, também conhecida como calvície.

    Apesar de ser mais prevalente entre os homens, mulheres também podem apresentar.

    As causas da calvície não são completamente esclarecida… sabemos que são multifatoriais:

    1-    Sabe-se que a questão genética está envolvida, porém ainda não foram isolados todos os genes responsáveis pela doença.

    2-    Outra questão sabidamente envolvida, são os hormônios, como a testosterona e a DHT.

    Nessa doença, o mecanismo de queda da haste capilar, do fio, é bastante peculiar.

    Ao longo do tempo, por ação hormonal vai ocorrendo uma miniaturização (ou atrofia) do folículo piloso… um folículo atrófico, pequeno, consequentemente produz um fio fino… Você, portador da alopécia androgenética, provavelmente deve ter reparado que seu cabelo foi afinando com o tempo, por vezes dificultando o pentear.

    Com a progressão dessa atrofia folicular (dessa diminuição do folículo), muitos folículos fibrosam e morrem definitivamente, resultando em uma rarefação capilar progressiva. É aí que as pessoas passam a se incomodar… quando o couro cabeludo passar a ser mais visível… ou quando uma mulher prende o cabelo e o volume do rabo é fino….

    Qual a conclusão que gostaria de chegar? Quanto antes conseguirmos abortar todo esse processo de atrofia dos folículos, melhor o resultado de nosso tratamento.

    Até bem pouco tempo, nosso arsenal terapêutico era um tanto limitado no combate à Alopecia Androgenética.

    Tínhamos disponíveis alguns shampoos antiquedas, alguns medicamentos VO… e, para casos mais avançados, o implante capilar.

    Recentemente, com o Advento do MMP este cenário mudou drasticamente.

    O que seria esse MMP?

    MMP é uma sigla que significa Microinfusão de Medicamentos na Pele, e que foi descrita recentemente por um pesquisador dermatologista brasileiro.

    O procedimento consiste num dispositivo eletrônico que possui 27 micro agulhas paralelas de aproximadamente 0,5mm de comprimento em sua extremidade. Essas agulhas são retráteis e conseguem fazer uma cobertura de todo o couro cabeludo, infundindo, folículo a folículo, medicamentos que vão agir diretamente no problema.

    Com isso, conseguimos uma alta concentração medicamentosa no couro cabeludo e – principalmente – poucos ou nenhum efeito colateral, pois os medicamentos estão confinados à pele do couro cabeludo.

    Para saber mais sobre este tratamento de infusão, procure seu médico dermatologista, com experiência em tricologia.

    Espero ter ajudado com informações úteis.

    Um abraço!

    Você pode ler mais sobre este assunto no nosso artigo: Tudo sobre calvície